Um texto tem passado pela Internet e está causando polêmica. Principalmente por ser um texto onde muitas pessoas estão utilizando como um Argumento contra a criação de crianças por casais homossexuais.
Este texto, no meio Conservador e Religioso tem ganhado proporções constrangedoras. De fato, é de impressionar o que algumas pessoas são capazes de dizer e se achar na posição de tirar o direito de outra pessoa defendido por nossa Constituição. Acredito que Marco Feliciano deve estar muito contente ao ler este texto.
Eis alguns comentários que encontrei na página do Marco Feliciano onde aqueles que comentaram demonstra seu 'Ame ao próximo como a ti mesmo':
1. Pai e Mãe = Dádiva de Deus. Pai + Mãe = Filhos. Homem + Mulher = Família. Passando disso é pura sacanagem e putaria
2. Até que enfim alguém falou a Verdade
3. BIBLIA SIM CONSTITUIÇAO NAO
4. Homem e mulher o resto é prodecedencia satânica Deus
estirpou sodoma por causa disto e naquela época não tinha chegado a salvação
para eles hoje o julgamento sera mais severo que pra sodoma o próprio Jesus
disse.
5. DEUS FEZ HOMEN E MULHER PARA FORMAR FAMILIA FORA DISSO É
ABOMINAÇAO!!!
Se você ainda acredita que a Base Bíblica não é preconceituosa, basta olhar para a maioria dos religiosos e ver por si mesmo. Agora vamos dar uma olhada no Texto.
Fonte: Clique Aqui
“OUTRA MÃE NUNCA SUBSTITUIRÁ
O PAI QUE PERDI”
por Redação Marie Claire
Em artigo publicado em jornal
conservador, Heather Barwick, de 31 anos, diz amar a companheira da mãe, mas
ter sentido falta do pai após separação. "Casamento entre pessoas do mesmo
sexo significa privar a criança de um pai ou uma mãe dizendo que é tudo o
mesmo. Mas não é”, afirma
Uma americana criada por um casal
lésbico vem provocando controvérsia nos Estados Unidos após escrever um artigo
para um jornal conservador dizendo que é contra o casamento gay porque afirma
ter sentido a falta de um pai durante a infância.
Heather Barwick, que tem 31 anos e
vive no Carolina do Sul com o marido e quatro filhos, diz que a mãe se separou
do pai quando ela tinha entre 2 e 3 anos de idade para viver com outra mulher.
“Comunidade gay, eu sou sua filha.
Minha mãe me criou com sua companheira entre os anos 80 e 90”, escreveu Heather
para a publicação conservadora The Federalist (leia o texto completo, em
inglês), reproduzida pelo inglês Daily Mail. “Estou escrevendo porque estou
saindo do meu armário: eu não suporto casamento gay”, diz o texto.
No artigo, Heather se justifica:
“Mas não é pelas razões que vocês estão pensando. Não é porque vocês são gays.
Eu amo vocês, de verdade. É por causa da natureza das relações entre pessoas do
mesmo sexo.”
Heather, então, diz que cresceu
num ambiente muito liberal e “cabeça aberta” numa comunidade de amigos gays e
lésbicas e que a companheira de sua mãe sempre a tratou “como se eu fosse sua
própria filha”. A americana também admite que seu pai biológico “não era um grande
cara” e “nunca se importou em visitá-la”.
A despeito de ter militado em
defesa do casamento gay por volta dos 20 anos, ela afirma que mudou a maneira
de pensar. “Casamento entre pessoas do mesmo sexo significa privar a criança de
um pai ou uma mãe dizendo que não importa, que é tudo o mesmo. Mas não é”, diz
o texto.
“Muitos de nós, muitos de seus
filhos, estão sofrendo. A ausência do meu pai criou um grande vazio em mim e eu
sofria todo dia por não ter um. Eu amo a parceira da minha mãe, mas outra mãe nunca
substituirá o pai que eu perdi.”
Falando à publicação religiosa
World, a americana disse que só encontrou conforto para a ausência paterna após
começar a frequentar a igreja com seu futuro marido. “Foi só quando encontrei
Cristo que tirei esse peso de mim. E não fiquei amarga, não tenho raiva. Eu
perdoei meu pai.”
Ela também falou sobre o que
acredita terem sido consequências de ter duas mães. “Eu não sou gay, mas a
relação que tinha como modelo antes era entre duas mulheres. Então tive que me
esforçar quando adulta para entender como seria a relação com meu marido.”
'NÃO FAZ SENTIDO'
Para Abigail Garner, autora do livro “Families Like Mine: Children Of Gay Parents Tell It Like It Is” ("Famílias como a minha: filhos de pais gays contam como é”), que foi criada por dois pais, afirma que o artigo de Heather não faz sentido.
“Ao mesmo tempo em que compreendo
a dor de Heather por ter sido abandonada pelo pai heterosexual, esse sofrimento
nada tem a ver com o casamento homossexual”, ela diz. “Todos nós temos nossos
dramas pessoais, mas eu discordo totalmente dela quando usa sua história
pessoal como exemplo para que outras famílias não tenham direito a se casar.”
Heather foi também uma das seis
pessoas criadas por casais gays que assinou a carta em defesa de Dolce &
Gabbana, após a polêmica defesa dos estilistas do casamento apenas entre “homem
e mulher”, que vem provocando protestos de celebridades como Elton John e
Madonna.
Melhor seria que, depois de abandonada pelo pai biológico, ninguém se propusesse a ajudar a criá-la com amor... né? :D
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